Tive a sorte de liderar uma iniciativa incrível do meu Rotary Club, o Projeto Aastha, que tem como objetivo criar um futuro em que o câncer do colo do útero não seja uma ameaça.
A base da nossa estratégia? Vacinar meninas adolescentes contra o papilomavírus humano (HPV), uma coisinha sorrateira que causa muitos problemas, principalmente o câncer do colo do útero. Recentemente, tive um momento de pura alegria ao ver 130 meninas na cidade modelo Arya Samaj, em Panipat, receberem suas primeiras doses da vacina contra o HPV em nossa clínica móvel. Foi um grande passo em direção ao alcance da nossa meta, e ver essas meninas assumirem o controle de sua saúde foi incrivelmente gratificante.
Mas não se trata apenas de vacinação ̶̶̶- trata-se de conhecimento e compreensão. É aí que entram nossas abrangentes campanhas de conscientização. Começamos com o pé direito, garantindo que todos entendessem a importância da vacina contra o HPV e derrubando mitos.
Abordar o estigma da vacinação contra o HPV em regiões conservadoras como o estado indiano de Haryana envolve educação, envolvimento da comunidade e comunicação culturalmente sensível. Para combater o estigma, recomendamos as seguintes estratégias:
- Campanhas educacionais: organizar workshops, seminários e sessões para fornecer informações precisas sobre o HPV, seus riscos e os benefícios da vacinação, adaptando o conteúdo para atender às crenças e preocupações locais.
- Líderes e influenciadores locais: colaborar com líderes comunitários respeitados e influenciadores para endossar e apoiar a vacinação contra o HPV. O endosso deles pode ter um peso significativo e ajudar a superar a resistência.
- Sensibilidade cultural: personalizar os materiais e as mensagens de comunicação para que se alinhem às normas e aos valores culturais locais. Isso garante que as informações sejam apresentadas de uma forma que repercuta na comunidade.
- Fóruns interativos: criar plataformas para um diálogo aberto em que os membros da comunidade possam fazer perguntas e expressar preocupações. Abordar essas questões diretamente promove a confiança e desfaz mitos.
- Parcerias com prestadores de serviços de saúde: trabalhar em estreita colaboração com os profissionais de saúde para garantir que eles estejam bem informados e sejam capazes de lidar com as preocupações de forma eficaz. O endosso deles pode ser crucial para aumentar a confiança.
- Programas de sensibilização: incentivar a comunicação, estabelecendo programas em que as pessoas que receberam a vacina compartilhem suas experiências e conhecimentos com outros membros da comunidade.
- Colaboração com escolas: engajar as escolas para incorporar a educação sobre o HPV no seu currículo. Isso ajuda a alcançar as meninas e seus pais, promovendo uma abordagem proativa à vacinação.
- Engajamento da mídia: usar os meios de comunicação locais para disseminar informações precisas e histórias de sucesso relacionadas à vacinação contra o HPV. As narrativas positivas podem neutralizar as percepções negativas.
- Materiais culturalmente apropriados: desenvolver e distribuir materiais informativos em idiomas e formatos locais que sejam facilmente compreensíveis e com as quais as pessoas possam se identificar.
- Engajamento respeitoso: abordar a comunidade respeitando seus valores e tradições. Demonstrar compreensão e empatia para criar confiança, o que é crucial para romper barreiras.
É fantástico ver os números ̶ mais de 500 meninas de escolas públicas em Panipat receberam a vacina este ano. Mas trata-se mais do que apenas números; é um escudo que estamos construindo em torno dessas meninas, protegendo-as de algo sério. É isso que me faz continuar todos os dias: a ideia de que estamos protegendo a geração futura de uma ameaça à saúde.
A iniciativa Aastha não é apenas um projeto: é um compromisso do Rotary com a saúde e a prevenção. Não vamos parar por aqui. Nosso objetivo é continuar ampliando nosso trabalho para proteger mais meninas por meio da vacinação. Imagine um mundo em que o câncer do colo do útero não seja algo com que as meninas se preocupem. É por isso que estamos nos esforçando.
Compartilhe isso com seus amigos e familiares e vamos fazer a diferença juntos!
Por Dra. Rita Kalra, Rotary Club de Chandigarh Midtown, Índia, e membro da Equipe de Consultores Técnicos da Fundação Rotária
Saiba mais sobre o que o Rotary está fazendo para prevenir o câncer do colo do útero e leia sobre outra iniciativa que está sendo apoiada por um Subsídio de Grande Escala.