Por que os conceitos de diversidade, equidade e inclusão são importantes para o Rotary

Nota do editor — Em setembro de 2020, o Rotary formou a Força-tarefa de Diversidade, Equidade e Inclusão (D.E.I.) para avaliar onde a organização se encontra em relação a esses assuntos e, ao mesmo tempo, elaborar um plano de ação abrangente para nos guiar e fazer com que valorizemos e vivenciemos esses princípios no Rotary. Este é o primeiro de uma série de blogs que faremos com os membros da força-tarefa sobre seu trabalho, ressaltando os motivos pelos quais diversidade, equidade e inclusão devem ser parte de tudo o que fazemos.

Katey Halliday é ex-presidente e associada fundadora do Rotaract Club de Adelaide City. Recentemente, ela entrou para o Rotary Club de Adelaide Light. Katey organizou a primeira participação do seu distrito na Parada do Orgulho Gay e é membro do grupo de trabalho do Plano de Ação de Reconciliação (RAP) do seu Rotaract Club, que visa a formação e manutenção de relacionamentos calcados no respeito e a criação de oportunidades para os povos aborígines e habitantes das Ilhas do Estreito de Torres. Ela foi homenageada com o título de Companheiro Paul Harris por seu distrito em 2019, por sua atuação no Rotary.

Katey é gerente de projeto na área de diversidade e inclusão, e facilitadora em treinamentos para o departamento de polícia da Austrália do Sul. Nesta função, ela trabalha em iniciativas para diversificar a polícia e torná-la mais inclusiva, propiciando a instauração de ambientes onde todos se sintam seguros, respeitados e apoiados para atingir seu potencial pleno. 

Ela respondeu a algumas perguntas importantes sobre o assunto. Confira:

Na sua opinião como membro da Força-tarefa de D.E.I., quais são os desafios para avaliação e emprego de práticas e posicionamentos para fortalecer diversidade, equidade e inclusão no Rotary? O que é preciso para vencê-los? 

Um dos desafios é o tamanho da organização. Outro é a diferença entre as culturas que a compõem. Os associados que não trabalham em ambientes que promovem tópicos relativos à diversidade, equidade e inclusão podem desconhecer o que está acontecendo com relação ao assunto e ao que é esperado no mundo corporativo e profissional em termos de diversidade, equidade e inclusão. 

Há anos que grandes organizações vêm implementando práticas em prol da diversidade, equidade e inclusão. Pessoas familiarizadas ou atuantes em D.E.I. não se sentiriam confortáveis se entrassem em um clube com posição divergente sobre esses assuntos. Para evitar isso, devemos seguir o caminho dessas organizações, aumentando entre nós a conscientização sobre diversidade, equidade e inclusão.  

Quais características, valores ou experiências que o Rotary pode empregar para se tornar um modelo de como uma organização abraça e exemplifica os valores contidos na diversidade, equidade e inclusão? 

Veja o que outras organizações, principalmente aquelas com presença internacional, estão fazendo para serem mais abertas e amigáveis em termos de D.E.I. É exatamente com isso que especialistas em diversidade, equidade e inclusão terceirizados podem colaborar. Certamente não somos os primeiros nessa estrada, e imagino que haja aspectos da nossa cultura organizacional que estão ultrapassados. Podemos, e devemos, aprender muito com os outros.

Como você acha que as experiências dos nossos associados e participantes mudarão quando tivermos fortalecido nossas práticas e cultura de D.E.I. em toda a organização?  

Há aqueles em nossas fileiras que já estão promovendo diversidade, equidade e inclusão, e se sentirão validados e motivados com as mudanças positivas que virão. Em contrapartida, há também aqueles que não estarão de acordo e nunca mudarão de opinião. Cabe a nós evitar que estes últimos prejudiquem o progresso, sem, contudo, teimar em tentar mudá-los, se eles não quiserem.  

A maioria das pessoas, entretanto, estará no meio do espectro, e devemos trazê-las a bordo por meio da orientação certa e conscientização da importância quanto ao assunto, não apenas para fortificar o Rotary, mas porque é a coisa certa a se fazer. Alguns desses que estão “no meio“ serão influenciados por dados e fatos, e outros serão motivados por histórias que promovam empatia. Chegará o momento em que essas pessoas farão parte da maioria e defenderão a não tolerância a qualquer cultura que seja contrária à diversidade, equidade e inclusão.

Qual é a pergunta que todo clube deve fazer aos seus associados para iniciar uma conversa produtiva sobre D.E.I.?

Eu diria: “Por que é importante que o Rotary seja mais diversificado, equitativo e inclusivo?”. 

Que outras perspectivas, prioridades ou pensamentos sobre D.E.I. você acha importante para nossos associados? 

Superar o viés inconsciente e as suposições que as pessoas fazem sobre os outros com base nas suas características são muito importantes para a realização de mudanças. Também precisamos reconhecer que todos podem e devem estar fazendo algo para criar mudanças, pois elas não vêm pela mera vontade de alguém. Podemos capacitar os associados e lhes dar as ferramentas para que eles mesmos implementem mudanças significativas. 

Saiba mais sobre o compromisso do Rotary com a diversidade, equidade e inclusão e conheça outros membros da força-tarefa

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