Por Denise Vieira, Governadora 2017-18 do Distrito 4410, Rotary Club Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo

Denise Vieira
Ao ser convidada ao contribuir para este blog, me deparei com uma página em branco, e pensei sobre os diversos assuntos sobre os quais poderia escrever. Após ponderar por uns minutos, decidi escrever sobre um dos temas que mais amo: o Rotary em geral.
Quando entrei no Rotary Club Cachoeiro de Itapemirim, na década de 90, era muito jovem e não entendia ao certo o que era e o que os rotarianos faziam. A maioria das pessoas tem uma percepção do Rotary, mas não conseguem ter uma idéia clarificada do quão grandioso é o impacto do nosso serviço no mundo.
Para ajudar a ilustrar o tema, o Rotary teve a parceria com a Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, na realização de um estudo pioneiro no qual se tornou a primeira organização global de serviços a fazer uma análise do impacto gerado por seus voluntários revelam os resultados preliminares. E eles impressionam: a estimativa é de que os rotarianos dedicam mais de 45 milhões de horas por ano ao trabalho voluntário, servindo comunidades por todo o mundo. Se as comunidades às quais servimos tivessem que pagar pelos serviços aos quais os rotarianos oferecem, o custo seria de pelo menos US$ 850 milhões por ano.
Entre tanto impacto duradouro oferecido a quem precisa, vamos fazer uma menção ao Programa Pólio Plus. Bill Gates, cofundador e copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, parceiro do Rotary, afirma que o progresso mundial na luta contra a pólio é um dos maiores sucessos na área da saúde global da história recente.
O inicio foi em 1985 quando o Rotary lança o Programa Pólio Plus, o primeiro e maior esforço coordenado do setor privado em apoio à saúde pública. Com 350.000 casos anuais da doença em 125 países, o Rotary e a Organização Mundial da Saúde lançam a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. Mas, bem antes, em 1979, os Rotary Clubs decidem comprar e distribuir a vacina antipólio a mais de seis milhões de crianças nas Filipinas.
O trabalho da organização e seus parceiros avança e, em 2000, um recorde de 550 milhões de crianças – quase um décimo da população mundial – já recebe a vacina oral contra a pólio. O Pacífico Ocidental, região que abrange da Austrália à China, é declarado livre da paralisia infantil. Quatro anos depois, em 2004, durante a maior campanha de vacinação sincronizada até então no continente africano, 80 milhões de crianças são vacinadas em 23 países.
Em 2012, o Rotary abre suas portas para celebridades e personalidades públicas servirem como embaixadores da sua campanha de conscientização sobre a pólio, chamada “Falta Só Isto”. Entre os colaboradores figuram o Nobel da Paz Desmond Tutu, a modelo Isabeli Fontana, dentre outras personalidades. As contribuições do Rotary ao programa do fim da pólio ultrapassam US$ 1 bilhão.
Seja combatendo a pólio, seja ajudando em projetos locais desenvolvidos por nós e nossos parceiros, tenho uma única certeza: em nossas mãos nunca haverá páginas deixadas em branco.
Confira nossos novos materiais para promover o Dia Mundial de Combate à Pólio 2019 aqui.