Por Bob Wallace, coordenador do Rotary da Zona 24 Leste e associado do Rotary Club de Port Hope, no Canadá
No Instituto da nossa zona em Winnipeg, vi uma apresentação sobre o programa on-line de indicações de candidatos à associação ao Rotary. O que mais me chamou a atenção é que os distritos estão recebendo muitas solicitações de pessoas interessadas em se associar, mas não estão fazendo o devido acompanhamento e acabam perdendo muito com isso.
Depois do Instituto, estive na Sede Mundial do Rotary em Evanston, nos Estados Unidos, para participar de um treinamento como coordenador do Rotary. Brian King, que é o diretor de Desenvolvimento do Quadro Associativo do RI, salientou que o fato de não dar sequência a essas indicações é uma grande falha e arranha a nossa imagem pública. Pense nisso. Uma pessoa entra em contato com você, e você a ignora totalmente. O que isso diria sobre você? E sobre o grupo ou organização que você representa? No mundo corporativo, as empresas vão atrás de contatos e visitas para gerar negócios, muitas vezes sem obter resultados positivos. No nosso caso, as pessoas estão vindo a nós por meio deste sistema, pedindo para fazer parte do Rotary. A maior parte do trabalho já está feita!
No Distrito 7070, pesquisamos a nossa lista com indicações de candidatos à associação e vimos que muitos nunca receberam um simples “alô” da nossa parte. Muitas vezes, quando perguntamos a possíveis rotarianos por que não entraram no Rotary, eles dizem que nunca foram convidados. Analisamos a pesquisa que mostra que as pessoas entram para a organização para participar de atividades sociais e fazer amizades. Decidimos, então, usar um método de contato consagrado. Ligamos para conversar com cada uma dessas pessoas indicadas como candidatos à associação.
“A mensagem principal aqui é que não adianta só enviar e-mail. Um telefonema continua sendo a melhor opção.”
Levou algum tempo para ligarmos para todos. Mas a primeira impressão funcionou bem. Descrevemos nosso distrito e os clubes mais indicados a elas. Em alguns casos, foi fácil sugerir um clube próximo, em outros, sugerimos alguns clubes que a pessoa poderia visitar. Depois do telefonema, enviávamos por e-mail as informações sobre o clube, com horários das reuniões e localização. Também mandávamos um e-mail ao presidente do clube pedindo que ligasse para a pessoa indicada e a convidasse para uma reunião. A mensagem principal aqui é que não adianta só enviar e-mail. Um telefonema continua sendo a melhor opção.
Como resultado, temos vários associados novos nos clubes da minha área. Uma pessoa ingressou em um clube e já está atuando na Comissão da Conferência Distrital. Outra não perde uma oportunidade de aprender mais sobre o Rotary. Uma outra ainda mencionou que queria entrar para o Rotary antes da Convenção de 2018 em Toronto, para receber seus pais como rotariana. Como pode ver, todos estão entusiasmados e a nossa organização ganha com isso.
Então, o que você diz? Vale a pena passar a mão no telefone e ligar para esses candidatos à associação, não é verdade?
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