Por David H. Griggs, associado do E-Club de Lake Atitlán-Panajachel, Guatemala

Um presidente da Comissão Distrital de Serviços Internacionais me escreveu recentemente descrevendo a luta que enfrenta para envolver seus clubes em projetos internacionais. Minha resposta a ele foi que continuasse trabalhando nesse desafio e que, ao conseguir mesmo que apenas uma pessoa do distrito (pode ser você!) para participar de uma feira de projetos, o entusiasmo obtido por ela pode ser um catalisador valioso para o envolvimento em projetos internacionais. Conheça a minha história.

Eu havia sido rotariano na Nova Inglaterra, EUA, na década de 1970. Depois, mudei de emprego, mudei para um estado diferente e saí do Rotary.

Anos se passaram e, há quatro anos, eu me aposentei e mudei para a Guatemala durante o inverno para não ter que me preocupar mais com a neve… Meus amigos americanos que também estavam morando no país sempre me levavam a diversos almoços com os associados do Rotary local. Um dia, não sabendo o que esperar, acabei acompanhando alguns associados à Feira de projetos Uniendo America, que ocorre anualmente na cidade vizinha de Antígua.

Dizer que minha mente se ampliou é pouco. Quando fiz parte do Rotary décadas atrás nos Estados Unidos, lembro que meu clube arrecadava dinheiro para bolsas de estudos universitários para estudantes locais, hospedava e enviava estudantes de intercâmbios e que almoçávamos juntos. Isso foi antes da campanha Elimine a Pólio Agora, antes que as mulheres fossem permitidas no Rotary e antes do crescimento espetacular dos clubes Interact e Rotaract para crianças e jovens.

A Feira de Projetos Uniendo América abriu meus olhos para as maravilhas dos Serviços Internacionais. Os Rotary Clubs da América Central organizam estandes para promover projetos que refletem as prioridades do Rotary: fornecer água limpa e saneamento, salvar mães e bebês, apoiar a educação, combater doenças, desenvolver as economias locais e promover a paz e a resolução de conflitos.

Aprendemos sobre projetos liderados por clubes que ajudam pessoas em comunidades de toda a América Central. Tivemos a oportunidade de conhecer pessoas locais e conversar com elas sobre suas necessidades e projetos. Também participei de uma visita a uma pequena escola nos arredores de Antígua, que buscava financiamento para aumentar sua estrutura.

Conhecer pessoas é sempre um destaque de qualquer evento do Rotary. Havia inúmeros rotarianos dos Estados Unidos e do Canadá. Alguns deles vêm à feira de projetos há anos e compartilham suas experiências de apoio a projetos com clubes da América Central, como resultado das parcerias que fizeram em feiras anteriores. Aprendi com esses “veteranos” o impacto enriquecedor que os Serviços Internacionais causam nos indivíduos e nos clubes envolvidos. Outros, como eu, eram novatos conhecendo em primeira mão as maravilhosas oportunidades apresentadas no evento. Refeições em conjunto, conversas durante os intervalos e eventos sociais melhoram a experiência vivida durante a feira.

Os rotarianos são incentivados a levar seus cônjuges e a ficar uns dias a mais conhecendo o país anfitrião. Em Belize, é possível mergulhar na maior barreira de recife do Hemisfério Ocidental, navegar no Mar do Caribe ou visitar as ruínas maias, para citar apenas algumas opções.

Minha experiência foi com a Uniendo América na América Central, mas outras feiras de projetos são realizadas na Europa, África, outras regiões da América Central e do Sul. Participe de algum desses eventos que seja mais conveniente e interessante para você. Consulte uma lista de todas as feiras e compartilhe-as com os associados do seu clube.

A feira de projetos Uniendo America de 2018 será realizada no Hotel Belize Biltmore Plaza Best Western Plus, de 25 a 27 de janeiro. Para desfrutar de tarifas reduzidas, reserve seu quarto até 31 de dezembro. Inscreva-se on-line para a feira e entre em contato comigo se tiver dúvidas.