Três lições que aprendi como presidente do meu Rotary Club

Por Quentin Wodon, ex-presidente do Rotary Club de Capitol Hill, Washington, D.C., EUA

Anualmente, 35.000 novos presidentes tomam as rédeas de seus Rotary Clubs. Como completei meu mandato neste cargo no último ano rotário, gostaria de compartilhar três lições que aprendi com a experiência:

  1. Priorizar

É melhor definir um foco principal a cada ano em vez de traçar diferentes metas, a menos que você seja associado de um clube grande. Como o tempo passa rapidamente, correr atrás de muitas metas em apenas um ano pode acabar fazendo com que o clube não alcance nenhuma delas de forma satisfatória.

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No nosso caso, a prioridade era desenvolver o quadro associativo. Afinal, depois de muitos anos de declínio, chegamos a apenas 18 associados. Na verdade, tínhamos 15, pois duas pessoas iriam se mudar de cidade e outra, sair do clube. Dos 15 associados, apenas sete ou oito eram realmente participativos. Graças a algumas iniciativas que explico no meu livro digital gratuito (em inglês), e um pouquinho de sorte, acabamos chegando a 40 associados. Em algumas áreas, estamos indo muito bem. Em outras, ainda temos um longo caminho pela frente. Mas o que nos ajudou foi ter um objetivo estratégico em mente.

  1. Investir na comunidade

Muitos clubes estão envolvidos tanto em projetos locais quanto internacionais. Por trabalhar com desenvolvimento internacional, para mim é importante que o Rotary implemente projetos em outros países. No entanto, o que mantém a maior parte dos clubes são os projetos locais. Iniciativas internacionais geralmente envolvem apenas alguns associados; já as locais tendem a envolver um maior número de rotarianos e têm o potencial de atrair mais pessoas para o clube.

  1. Atender às necessidades dos associados

Às vezes, as pessoas perguntam se somos uma organização de associados ou uma organização humanitária. Na minha opinião, o Rotary é, por natureza, uma organização de associados. Isso vem em primeiro lugar, já que sem um quadro associativo forte, os rotarianos não poderiam fazer todo o trabalho humanitário que fazem.

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Os clubes precisam atender às necessidades e preferências dos seus associados. Isso pode significar um foco maior em projetos ou em algo completamente diferente, como atrair bons oradores. É claro que os clubes precisam fazer trabalho humanitário. Isso é fundamental e eu não teria continuado no Rotary se esse não fosse o caso – minha prioridade pessoal é fazer trabalho voluntário.

Mas nem todos os rotarianos têm as mesmas prioridades, e elas podem mudar ao longo da vida das pessoas. Há diversas maneiras de contribuir, e todas elas devem ser celebradas. Afinal, a diversidade é a força do Rotary e algo que os clubes podem (e devem) adotar.

Consulte mais recursos para presidentes de clube.

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